
O problema é que tolueno, formaldeído e dibutilftalato (Dibutyl phthalate - DBP) são substâncias que ajudam o esmalte a manter seu brilho, consistência e fixação, mas também podem causar alergia!
As reações são diferentes para cada pessoa, mas segundo a Dra. Adriana Schmidt, alergista e professora colaboradora da Disciplina de Alergia da PUC – PR no Hospital Universitário Cajuru, a reação mais comum é a “dermatite de contato”, uma reação inflamatória na pele que pode ocorrer nas cutículas, e também nas pálpebras por causa do contato do esmalte com a pele fina e sensível dessas regiões.
O tolueno ou metil benzeno é usado como matéria prima para fazer uma série de substâncias, dentre elas, detergentes, medicamentos, perfumes, TNT, esmaltes, entre outras.
É um líquido incolor com odor característico. Ocorre na forma natural no petróleo e na árvore tolu e também pode ser produzido durante a manufatura da gasolina e de outros combustíveis a partir do petróleo cru.Devido ao seu basto custo é utilizado no esmalte como solvente. É o causador de 95% das alergias ao esmalte.
O formaldeído ou metanal é um gás muito usado em produtos químicos. É utilizado de forma inapropriada para alisar cabelos, onde é conhecido como formol. Essa substância é extremamente tóxica e pode causar sérios danos a saúde.
No esmalte, o formaldeído está presente na resina, que tem por função dar aderência e durabilidade do produto.
E não é só nos esmaltes que essas e outras substâncias são encontradas; em maquiagens também existem muitos elementos que podem ser alérgicos e é preciso estar atenta pra não cair na malha traiçoeira da alergia...
Segundo matéria da Revista Isto É, empresas brasileiras começam a investir na criação de produtos de beleza sem substâncias que poderiam fazer mal à saúde. Nos EUA, campanha luta por opções mais naturais.
E não é só nos esmaltes que essas e outras substâncias são encontradas; em maquiagens também existem muitos elementos que podem ser alérgicos e é preciso estar atenta pra não cair na malha traiçoeira da alergia...
Segundo matéria da Revista Isto É, empresas brasileiras começam a investir na criação de produtos de beleza sem substâncias que poderiam fazer mal à saúde. Nos EUA, campanha luta por opções mais naturais.
A leitura dos rótulos dos produtos tornou-se rotina entre os americanos que estão em busca de produtos com menos agressores toxicológicos. Esta leitura simples serviu como ponto de partida de um movimento que cresce nos Estados Unidos, a Campanha por "Cosméticos Seguros". A campanha defende o uso de menos componentes químicos e maior presença de ingredientes orgânicos nas fórmulas. Formado por uma coalizão de organizações ligadas a mulheres, saúde pública, trabalho, meio ambiente e direito dos consumidores, o grupo usa estudos científicos para denunciar que algumas substâncias utilizadas na fabricação de grande parte dos cosméticos são tóxicas, podendo causar disfunções hormonais, problemas no desenvolvimento e até câncer, se utilizadas em grandes quantidades. “Queremos convencer os políticos a criar novas leis sobre os cosméticos”, disse Stacy Malkan, a cofundadora do movimento, na matéria publicada na Revista.
Em um um outro post cheguei a comentar sobre os disruptores endócrinos, que estão presentes todo o tempo em nossas vidas e não nos damos conta. Hoje é a vez dos componentes que são agressivos à saúde e que estão presentes nos produtos de beleza.
Duas jornalistas americanas, Alexandra Spunt e Siobhan O’Connor, interessadas na "febre" dos cabelos lisos e brilhantes que tomou conta no Brasil e chegou aos EUA, foram fazer a experiência em um salão de Los Angeles. Tiveram reações de ardência na garganta, olhos lacrimejantes. Procurando na internet, descobriram que o grande segredo do alisamento não era a queratina, mas o formaldeído (formol).Alexandra e Siobhan fizeram uma extensa pesquisa sobre os componentes químicos dos cosméticos que tinham em casa. Depois, entrevistaram especialistas, a agência que regula a indústria da beleza no país, maquiadores e toxicologistas e descobriram que muitos dos produtos que adoravam e nos quais confiavam também tinham componentes considerados controversos.
Em um um outro post cheguei a comentar sobre os disruptores endócrinos, que estão presentes todo o tempo em nossas vidas e não nos damos conta. Hoje é a vez dos componentes que são agressivos à saúde e que estão presentes nos produtos de beleza.
Duas jornalistas americanas, Alexandra Spunt e Siobhan O’Connor, interessadas na "febre" dos cabelos lisos e brilhantes que tomou conta no Brasil e chegou aos EUA, foram fazer a experiência em um salão de Los Angeles. Tiveram reações de ardência na garganta, olhos lacrimejantes. Procurando na internet, descobriram que o grande segredo do alisamento não era a queratina, mas o formaldeído (formol).Alexandra e Siobhan fizeram uma extensa pesquisa sobre os componentes químicos dos cosméticos que tinham em casa. Depois, entrevistaram especialistas, a agência que regula a indústria da beleza no país, maquiadores e toxicologistas e descobriram que muitos dos produtos que adoravam e nos quais confiavam também tinham componentes considerados controversos.
Este ano, lançaram nos EUA o livro “No More Dirty Looks” (em uma tradução livre, Visual poluído nunca mais), em que compartilham seus achados. “Nos demos conta de que, assim como nós não sabíamos, a maior parte das mulheres provavelmente não saberia também”, disse Siobhan em entrevista à Isto É. Elas deixam claro no livro que não têm a pretensão de fazer ninguém jogar fora aquele batom preferido ou desistir das luzes no cabelo. O objetivo é ajudar as consumidoras a minimizar os riscos e a fazer escolhas mais inteligentes. “Encorajamos as mulheres a se familiarizar com as listas de ingredientes e conferir os rótulos”, complementa Siobhan.
Tanto a Campanha por Cosméticos Seguros quanto o livro das jornalistas americanas alertam para o risco de substâncias como parabeno, 1,4 dioxano, oxibenzeno, ftalatos, tolueno e formaldeído, entre outros. Em geral, de acordo com os responsáveis pelo movimento americano, essas substâncias estão associadas a problemas que vão desde câncer até disfunção hormonal.
Tanto a Campanha por Cosméticos Seguros quanto o livro das jornalistas americanas alertam para o risco de substâncias como parabeno, 1,4 dioxano, oxibenzeno, ftalatos, tolueno e formaldeído, entre outros. Em geral, de acordo com os responsáveis pelo movimento americano, essas substâncias estão associadas a problemas que vão desde câncer até disfunção hormonal.
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Fonte: Revista Isto É |
Mas não se desespere: existem marcas de esmaltes que já não incluem essas substâncias em sua fórmula, chamados de hipoalergênicos ou 3-FREE.
Argento: não contém dibutilftalato, tolueno e formaldeído.
Colorama: desenvolvidos sem tolueno ou formaldeído (exceto linha tratamento e Única Camada).
Derma Nail: todos livres de benzeno, tolueno, formaldeído e cobalto.
Impala: tem linha hipoalergênica com esmaltes livres de tolueno, formaldeído e parabeno.
Ludurana: não contém dibutilftalato, tolueno e formaldeído.
O Boticário: toda a linha é livre de formaldeído e tolueno.
Risqué: tem linha hipoalergênica livre de tolueno e formaldeído.
Top Beauty: tem linha hipoalergênica livre de tolueno e formaldeído.
A novidade da Beauty Fair deste ano foi os esmaltes à base de ÁGUA da Êxtase:
O esmalte sai com acetona ou água quente e a empresa garante que não sai no banho, somente sai se ficar de molho por algum tempo em água quente. Eles saem como um adesivo.
A grande novidade é que o esmalte à base de água pode ser utilizado por todo tipo de pessoa, inclusive crianças pequenas, pois além de hipoalergênico, ele é atóxico. Pena que as cores são meio “tinta guache”, mas dá pra fazer misturinhas entre eles e chegar a outros tons.
De acordo com a Êxtase, os esmaltes à base de água ainda não estão no mercado, mas devem chegar dentro de alguns meses – principalmente no nordeste, onde a marca já atua forte.
Nos EUA, Canadá e alguns países da Europa, o formaldeído é proibido, por isso marcas nacionais de peso lá fora vendem esmaltes hipoalergênicos, como a Orly (que tem loja virtual brasileira), Revlon, Art Deco, Bourjois, Mavala, MAC e O.P.I. – todas são encontradas no Brasil. Em São Paulo, as drogarias Onofre, por exemplo, vendem esmaltes Revlon, Mavala, Art Deco e Bourjois, com preços que variam de 20 a 60 reais.
Algumas
marcas internacionais livres das substâncias mais tóxicas:
Bourjois: sem tolueno e formaldeído.Ciatè: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.
Dior: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.
Jordana: não contêm tolueno, formaldeído e dibutilftalato.
Mavala: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato, cânfora, parabenos e níquel.
Orly: livre de dibutilftalato, tolueno, formaldeído e resina de formaldeído.
Revlon: livre de formaldeído e tolueno.
Zoya: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.

Fique de olho: a Chanel, apesar de ser vanguarda nas cores, ainda não aderiu completamente à fórmula 3-FREE, algumas linhas ainda apresentam os componentes.

A Mohda, empresa brasileira, também lançou, na Beauty Fair, uma linha de esmaltes hipoalergênicos.
Outra solução para as alérgicas é a utilização dos adesivos (fiz uma postagem aqui sobre eles). São práticos, fáceis de colocar e podem durar até 10 dias nas unhas se tiver cuidado.

Se você não é alérgica, mas manifestar alguma reação estranha ao usar esmaltes 3-FREE, você pode ter sensibilidade às resinas utilizadas para substituir o tolueno, formaldeído ou DBP.
Não existe tratamento, a pessoa alérgica não pode usar mais esmaltes que não sejam hipoalergênicos, inclusive bases, pois estas possuem uma maior quantidade de resina (aumentando a aderência do esmalte).
O termo hipoalergênico pode ser atribuído àqueles produtos cujo baixo potencial alergênico é reconhecido e comprovadamente reduzido, em relação a produtos do mesmo tipo e de função. Eles devem passar pela aprovação da ANVISA.
Fique atenta a qualquer sintoma estranho. Coceira é
o sintoma mais bobo que pode ocorrer. Se não cuidar, pode levar a uma
interrupção das vias respiratórias e até mesmo uma anafilaxia.
É isso aí!
Gi Prado
Fontes:
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