O QUE SÃO OS MEMES?
Antes de entrarmos no capítulo 11 do livro, objeto desta resenha, vamos
entender os memes hoje e como eles comprovam a teoria de Dawkins sobre esses
replicadores culturais que agem como uma cadeia genética evolutiva.
Hoje a internet está repleta de MEMES. Esses “virais” que
invadem as redes sociais por meio de desenhos toscos, piadas criativas, frases
que se repetem sem parar em diversas circunstâncias, como “Todos viram, menos a
Luíza, que estava no Canadá” podem parecer apenas uma distração, mas também
representam o surgimento de novas linguagens e formas de comunicação em um
mundo em que os tabus, as diferenças, os infortúnios são motivo de graça.
Se você acha que criou
um novo método de “cola” e achou que era um gênio por isso, se chegou a achar
que foi o único no mundo que queria ser algo mais do que um melhor amigo para
uma “certa pessoa”, se acha que é o único virgem da turma ou o único BV (boca
virgem), saiba que você não está sozinho. Estas situações são muito mais
frequentes que se pode imaginar ao redor do mundo todo. Todos os dias alguém
cria um meme para traduzir estes sentimentos de forma humorada, tosca,
revoltante e até politicamente incorreta. Todas sempre com a intenção de serem
engraçadas e de “pegarem” na rede, provocando uma enorme avalanche de
compartilhamentos.
O conceito dos memes –
nome dado a essas “unidades” – é mais antigo e filosófico do que parece. Em
1976, o biólogo evolucionista britânico Richard Dawkins publicou o livro “O Gene
Egoísta”, no qual propõe um elemento ligado ao conceito de cultura, relativo à
transmissão de memória e conhecimento: o meme – adaptação do grego mimeme
(imitação) e aproximação do francês même (mesmo) – é um replicador da cultura
humana. Assim como os genes na reprodução sexuada, o seu propósito é a
proliferação. A metáfora é válida para os hits diários que povoam a web, os
slogans que caem no gosto dos cidadãos digitais, e até para certos versos
musicais indesejados (ai, ai, ai, assim você mata o papai!). Sendo assim, as
nossas mentes se transformam nos instrumentos de sobrevivência e replicação dos
memes.
Pierre Lévy, o filósofo
da cibercultura diz que “Cada vez que um
ser humano organiza ou reorganiza sua relação consigo mesmo, com seus
semelhantes, com as coisas, com os signos, com o cosmo, ele se envolve em uma
atividade de conhecimento e de aprendizado”. Esta frase poderia ser
colocada abaixo de um daqueles memes com cara de tosco bonzinho e virar uma boa
desculpa para estar navegando na internet ao invés de estar trabalhando. Seu
chefe iria adorar!
A rapidez e agilidade
da internet, meio de comunicação que não impõe fronteiras, nos apresenta uma
infinidade de modismos que entram e saem diariamente da rede em uma velocidade
absurda. Uma mesma imagem pode ser usada para “n” situações com “n” tipos de
frases diferentes e esta febre é a tal história dos memes; como aquela foto do
Willie Wonka (Gene Wilder) da 1ª versão de A Fantástica Fábrica de Chocolates
que foi usada para reproduzir inúmeros sentimentos, piadas, trocadilhos,
reivindicações, chacotas, provocações, etc. A forma de apresentação não tem
nada de metódico ou simétrico, porém é pseudo-engraçada e médio-interessante em sua
simplicidade, de forma que a replicação é intensa – em alguns casos duradoura,
até passar a moda.
Desta forma,
avacalhando com o que é acadêmico, profanando o que é sagrado, é que as coisas se
tornam tão somente engraçadas. Até temas sérios como a pedofilia ganharam
versões em memes.
No começo da história
dos memes ainda era fácil determinar a autoria e a verdadeira origem das ideias
antes de elas se propagarem desordenadamente. Hoje é inviável. Ninguém registra
direitos de cópia após “inventar” um meme, por isso, muitas vezes é impossível
rastrear a sua origem e até o seu criador – embora alguns traços denunciem sua
origem ou, pelo menos, sua inspiração.
A proliferação dos
memes deu-se basicamente nos blogs e nas redes sociais. Boa parte deles saiu de
redutos obscuros da web, que detêm uma quantidade de acessos surpreendentemente
alta e geralmente aceitam contribuições livres de qualquer usuário
gratuitamente, submetendo a qualidade dos memes às votações dos outros
usuários.
A questão é que os
memes, apesar de ser um termo que já tem quase 40 anos, é a revolução e a
inovação na comunicação de massa. Os memes não têm qualquer compromisso com a
verdade, a ética, a moral e muito menos com o tal do politicamente correto. Os
memes são a revelação do lado obscuro dos seres humanos, vestidos em uma
fantasia engraçada, denotam tudo aquilo que um dia já passou pela cabeça de
todas as pessoas.
MEMES: OS NOVOS REPLICADORES
Dawkins discute, neste
capítulo do livro "O Gene Egoísta", que não somente a transmissão genética pode determinar a evolução das
espécies futuras, mas também a transmissão cultural é determinante para que
haja continuidade inteligente na espécie humana.
O autor afirma que a
transmissão cultural não é um privilégio humano. Um exemplo conhecido pelo
autor foi descrito por P. F. Jenkins a respeito do canto de um pássaro, o
Philesturnus carunculatus carunculatus,que habita as ilhas da Nova Zelândia. Na
ilha em que Jenkins trabalhava havia um repertório de nove canções diferentes e
cada macho cantava apenas uma ou algumas dessas canções. Outros grupos
diferentes produziam canções diferentes. Comparando as canções de pais e
filhos, Jenkins mostrou que os padrões melódicos não eram herdados
geneticamente. Ocasionalmente Jenkins tinha o privilégio de testemunhar a “invenção”
de uma nova canção, e se referia à origem das novas canções como “mutações
culturais”. O canto da ave evolui por meios não genéticos.
Nossa linguagem é
apenas um exemplo de como a evolução cultural se dá entre as “máquinas de
sobrevivência”, como Dawkins gosta de chamar. A moda, as cerimônias, os
costumes, a arte, a arquitetura, a engenharia, a tecnologia; todas essas coisas
evoluem no tempo e no espaço assim como a evolução genética. Nossa compreensão
do mundo melhora com o passar do tempo e com tudo aquilo que somos capazes de
aprender e replicar. Popper já fazia a analogia entre progresso científico e
evolução genética.
Dawkins, segundo sua
própria definição um darwinista entusiasta, não se mostra satisfeito com as
explicações do comportamento humano seguidos por seus colegas. Eles buscam “vantagens
biológicas” em diversos atributos da civilização humana. O pressuposto
evolutivo em cujos termos essas teorias são concebidas é implicitamente do tipo
seleção de grupo, mas é possível reformular as teorias em termos de seleção
genética ortodoxa.
O autor afirma que
homem passa grande parte de sua vida vivendo em pequenas tribos ou grupos
familiares. A seleção de parentesco e a seleção a favor do altruísmo recíproco
podem atuar sobre os genes humanos determinando muito de nossas tendências e
traços psicológicos particulares.
O argumento que Dawkins
desenvolve é que, para compreender a evolução do homem moderno, deve-se abandonar
a ideia do gene como a única base de nossas ideias a respeito da evolução.
Apesar de entusiasta darwinista, como já se autodenominou, Dawkins compreende
que a teoria da evolução é ampla demais para confinar-se ao limitado contexto
do gene.
O que os genes têm de
especial é que eles são replicadores. Será que encontraremos outro tipo de
replicador e, em consequência, outros tipos de evolução? Na opinião do autor,
esse replicador surgiu recentemente nesse planeta, alcançando uma mudança
evolutiva em uma velocidade muito grande.
O novo caldo é o caldo
da cultura humana. Precisa-se dar um nome para o replicador. Dawkins entende
que esse nome deve transmitir a ideia de unidade de transmissão cultural, uma
unidade de “imitação”. Mimeme, do
grego, soa mais ou menos como gene.
Abreviado para meme o autor considera
uma nomenclatura pertinente para este novo replicador cultural.
Exemplos de memes são
melodias, slogans, modas no vestuário, as maneiras de fazer potes ou de
construir arcos. Os memes se propagam no pool de memes saltando de cérebro para
cérebro através de um processo que pode ser chamado de imitação. Se um
cientista ouve ou lê sobre uma boa ideia, transmite-a aos seus colegas e
alunos. Ele a menciona nos seus artigos e palestras. Se a ideia pegar, pode-se
dizer que propaga a si mesma, espalhando-se de cérebro em cérebro.
Segundo Dawkins,
podemos considerar a ideia de “Deus” como um meme, que passou de geração em
geração pela palavra falada / escrita e provavelmente tenha se originado por
“mutações” independentes. De fato é um meme muito antigo. Se Deus existe é pelo
poder de contágio fornecido pela cultura humana.
Em última análise, alguns
dos “colegas” biólogos de Dawkins querem sempre voltar à “vantagem biológica”:
não basta dizer que a ideia de Deus tem “grande apelo psicológico”; eles querem
saber por que ela tem esse grande apelo psicológico. Apelo psicológico
significa apelo para os cérebros, e os cérebros são moldados pela seleção
natural de genes no pool gênico. Querem encontrar uma razão pela qual ter um
cérebro assim aumenta a sobrevivência dos genes.
Basicamente, o motivo
porque para nós é uma boa política tentarmos explicar os fenômenos biológicos
em termos de vantagem genética é que os genes fazem réplicas de si mesmos.
Durante mais de três bilhões de anos, o DNA foi o único replicador digno de
menção no mundo. Mas isso não significa que esse monopólio será eterno. Sempre
que surgirem condições ideais, um novo replicador começará a produzir cópias de
si mesmo e tenderá a tomar as rédeas da situação. Uma vez iniciada essa nova
evolução, ela não terá de submeter-se à antiga. Quando a evolução antiga, por
seleção de genes, produziu os cérebros, forneceu o “caldo” em que se originaram
os primeiros memes.
A evolução genética é
apenas um dos vários tipos de evolução possíveis.
Assim como ocorre na
seleção natural, alguns memes serão mais bem sucedidos que outros,
perpetuando-se no tempo e no espaço. Assim como a ideia de Deus. Mas, de uma maneira geral, os memes devem ter as mesmas qualidades já
descritas para os replicadores no Capítulo 2 do livro: longevidade, fecundidade
e fidelidade de cópia.
A longevidade não é tão
importante em se tratando de meme, tal como ocorre com a longevidade de uma
cópia particular de gene. A cópia de uma canção que está na cabeça das pessoas,
durará apenas enquanto as pessoas viverem. Espera-se que a canção continue
sendo gravada e proliferada para que não termine.
Já a fecundidade é
muito mais importante do que a longevidade de determinadas cópias particulares.
No meio científico a fecundidade dependerá da aceitação da ideia, o quanto ela
poderá alcançar a população de cientistas e sua capacidade de sobrevivência será
medida pelo número de citações e referências nas revistas científicas durante
anos sucessivos. Se o meme for uma canção, sua fecundidade será medida pela
quantidade de pessoas que assoviam e cantarolam pelas ruas; se for um estilo de
sapato ou roupa, o mimeticista populacional pode medir a fecundidade
pelos gráficos de vendas. Alguns memes, assim como alguns genes, atingem um
sucesso avassalador em um curto espaço de tempo. Espalha-se rapidamente, mas
não tem longa duração. A moda, a tendência musical são exemplos disso.
Quando se trata de
fidelidade de cópia, Dawkins confessa que não se sente muito seguro quanto a
isso. À primeira vista, os memes não são replicadores de alta-fidelidade. Cada
vez que um cientista ouve uma ideia e a transmite a outra pessoa, provavelmente
a modifica em algum grau. Em um trabalho acadêmico, por exemplo, nunca se é
totalmente fiel ao que se lê. Por muitas vezes o autor mistura mais de duas
ideias, salpica uma opinião própria aqui ou ali e acaba transformando de alguma
maneira o meme original.
Quando Dawkins afirma
que todos os biólogos hoje acreditam na teoria de Darwin, não quer dizer que
todo biólogo tem, gravada no seu cérebro, uma cópia idêntica das palavras de
Darwin. Cada indivíduo tem sua própria maneira de interpretar tais ideias, e
provavelmente as aprende não a partir dos textos de Darwin, mas de autores mais
recentes. Muito do que Darwin afirmou pode ser considerado, em seus detalhes,
incorreto. Um “meme-ideia” pode ser considerado uma entidade capaz de ser
transmitida de um cérebro a outro, e o meme da teoria de Darwin é, portanto, a
base essencial da ideia compartilhada por todos os cérebros que compreendem a
teoria. As diferenças na maneira como as pessoas as representam, então, por
definição, não fazem parte do meme.
Dawkins prossegue na
sua analogia entre memes e genes enfatizando que não se deve pensar em genes
como agentes conscientes, dotados de propósitos. A seleção natural cega fará
com que eles se comportem como se tivessem tais intenções e propósitos para assegurar
sua própria sobrevivência. Desta forma é conveniente pensar que os memes também
agem da mesma forma. O autor deixa claro que ao usar palavras como “egoísta” e
“implacável”, está apenas usando metáforas.
Fica claro em sua
exposição que o autor pretende questionar se os memes, assim como os genes
também competem entre si. Se o corpo humano, que é comandado pelo cérebro não
consegue fazer mais do que duas coisas ao mesmo tempo, quando um meme domina a
sua atenção, é à custa de memes “rivais”. Memes também competem pelo tempo de
exposição nos rádios, TVs e mais recentemente na internet.
Outro aspecto apontado
pelo autor é o da doutrina. Ao meme Deus associaram-se vários outros memes como
é o caso do “fogo do inferno”. Durante toda a Idade Média até os dias de hoje
as pessoas têm medo de serem castigadas pelo fogo do inferno caso não obedeçam
às leis cristãs. Uma sórdida técnica, com forte impacto psicológico, mas que
Dawkins acredita que não tenha sido propositalmente engendrada pelo clero. Ele
acredita que teria sido muito mais provável que os memes inconscientes tivessem
assegurado sua existência e sobrevivência graças ao sucesso obtido pelo tal
impacto psicológico. O fogo do inferno está ligado ao meme Deus porque ambos se
autoalimentam.
Os memes religiosos são
baseados na fé cega. Mesmo que não haja nenhuma prova ou evidência que confirme
um fato. São Tomé exigia provas. Não há nada mais letal para certos tipos de
memes que a exigência de comprovação. O meme baseado na fé cega assegura sua
perpetuação pelo simples fato de desencorajar qualquer investigação racional. A
queima às Bruxas era baseada na fé cega da existência de certas pessoas com
certos pensamentos serem bruxas. A fé cega pode justificar tudo. Os memes
possuem seu jeito particular e implacável de se propagar. O mesmo se aplica
para a fé cega patriótica e política como para a fé cega religiosa.
Mas há também um lado
positivo em relação aos memes. Quando morremos, há duas coisas que podemos
deixar para trás: os genes e os memes. O nosso aspecto será esquecido em três
gerações. Não devemos procurar a imortalidade na reprodução.
No entanto, se
contribuirmos para o patrimônio cultural do mundo, pode ser que a nossa
contribuição sobreviva, intacta, muito depois que os nossos genes tiverem se
dissolvido no pool comum dos genes. Talvez Sócrates tenha um ou dois genes
vivos no mundo de hoje, mas os complexos de memes de Sócrates, Leonardo da
Vinci, Copérnico e Marconi continuam em pleno vigor, como observou
G.C.Williams, apud Dawkins.
Dawkins encerra esse
tópico com um tom de justificada esperança. Uma característica exclusiva do
homem, que poderá ou não ter evoluído memicamente, é a sua capacidade de
previsão consciente. Os genes egoístas e os memes não têm essa capacidade. Eles
são replicadores cegos e inconscientes.
Mas nós temos o poder
de desafiar os genes egoístas que herdamos, e, se preciso, dos memes egoístas
com que fomos doutrinados. Somos os únicos na Terra com o poder de nos rebelar
contra a tirania dos replicadores egoístas.
OS MEMES DE DAWKINS NA ERA DA INTERNET
Podemos concluir que a ideia dos memes, já com quase 40 anos,
perpetua-se como um meme deve ser.
Dawkins quando criou o conceito certamente não imaginava que
vulto tomaria nas redes sociais e como seu meme sobreviveria ainda que como um
ser supremo; um meme maior com vários outros memes que vão e vêm todo o tempo.
O meme de Dawkins (o conceito de meme), metalinguisticamente,
perpetua como um meme do meme nas redes sociais, no inconsciente coletivo, nos
Blogs, nos cérebros podendo ser consultados a qualquer momento, pois se
perpetuam na rede quase que imortais. Enfim seu meme apresenta as 3
características fundamentais de um bom meme: longevidade, fecundidade e
fidelidade.
7 MEMES E SUAS FOTOS
ORIGINAIS
Adeline Daniele, da Revista Info de 26/07/2012, apresentou 7
personagens reais que viraram MEMES na internet e estão por aí já há algum
tempo nas redes sociais (#quemnunca?). O que segue é a matéria integral
publicada na revista.
Quem usa as
diversas redes sociais com certeza já se deparou com milhares de memes da
internet. São quadrinhos, imagens e sátiras em diversas situações bombardeando
sites como 9gag, Facebook, Naointendo, Kibeloco, tumblrs, e muitos outros o
tempo todo.
Como o uso de
memes se tornou tão frequente, já até esquecemos (ou nem sabemos) as origens
dessas famosas pérolas da internet. Elas nascem e se popularizam sobretudo em
fóruns (como o 4chan), e se espalham para outras diversas páginas de humor.
Para matar um pouco
da curiosidade de quem vê essas imagens e imagina de quem são aquelas
caricaturas hilárias, separamos 7 memes com suas fotos originais e histórias.
Confira:
1.
Ui! Ele virou um meme!
Após fazer um gesto inusitado em um programa de televisão americano,
o astrofísico Neil deGrasse Tyson virou piada na internet. Durante o programa,
o astrofísico levantou as mãos para dizer que as afirmações de Isaac Newton
deveriam ser respeitadas. O meme em preto e branco é utilizado para ironizar
algo ou alguém que se mostra muito durão.
2.
Não me diga!
As últimas produções com Nicolas Cage ficaram tão fracas para o
público que os internautas resolveram criar diversos gifs e brincadeiras com
fotos do ator na web, como o Tumblr “Gifolas Cage”. No meme, o rosto “aloprado”
de Cage é usado para expressar uma resposta a alguma pergunta ou termo óbvio,
como, por exemplo a afirmação de que frequentar escolas aumenta o QI dos
alunos. A cena que originou o meme é do filme O Beijo do Vampiro.
3.
Bitch, please!
Yao Ming Face é o meme utilizado como referência para expressar
desprezo a alguma discussão online. O desenho é baseado na fotografia tirada
durante uma coletiva de imprensa com o próprio atleta de basquete chinês Yao
Ming, no exato momento em que ele solta uma gargalhada.
4.
Nada mal
Obama Rage Face, também conhecido como “Not Bad” (Nada mal) é
uma criação baseada em uma fotografia de imprensa tirada pela Reuters em que o
presidente norte-americano Barack Obama e sua esposa expressam uma cara de
admiração e espanto durante uma visita ao Reino Unido, em 2011. A imagem é
utilizada como uma reação positiva a algum evento, foto ou atitude na internet.
5.
Freddie Mercury Rage Pose
Baseado em uma foto feita com o vocalista da banda de rock
Queen, Freddie Mercury, o meme é usado como expressão de vitória sobre alguma
coisa ou tarefa cumprida. A foto foi tirada durante o show da banda, em 1986,
no Reino Unido.
6.
Seriously? (Sério mesmo?)
Criada a partir de uma cena em um programa na Fox News, o meme “Seriously?”,
também chamado de “Are you serious face” é usado como reação a algum ato ou
evento estúpido para demonstrar indignação. Na cena, David Silverman, ateísta
americano, reage a uma frase de Bill O’Reilly em um debate, em que ele fala
“tide goes in, tide goes out” (maré entra, maré sai), defendendo que a religião
não é uma fraude.
7.
True Story
True Story remete a uma reação comumente expressada pelo
personagem da série “How I Met Your Mother”, Barney Stinson. O personagem é
conhecido por seu sarcasmo e pela famosa frase “Challenge accepted!” (Desafio
aceito), em que ele sempre faz alguma aposta ou enfrenta algum desafio insano.
O meme é utilizado para confirmar alguma declaração que realmente seja baseada
em uma história ou na realidade, até mesmo quando ela é muito óbvia.
BERNARDO, Kaluan. Tudo o que Você Precisa Saber Sobre Memes. Disponível em: <http://youpix.com.br/memepedia/o-que-e-meme/>. Acesso em: 30 ago. 2012.
DANIELE, Adeline. 7 Memes e suas Fotos Originais. Disponível em: <http://info.abril.com.br/noticias/blogs/geek-list/internet/7-memes-e-suas-fotos-originais/>. Acesso em: 30 ago. 2012.
DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. 6ª São Paulo: Companhia Das Letras, 1976. 540 p.
É isso aí!
Gi Prado
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