segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ainda desabafando...


Na minha casa, pra todos os cantos que eu olhava tinha a mão da minha mãe. Desde a cortininha da cozinha até cada coisa que ela tinha me ajudado a colocar no lugar. Eu olhava pra cozinha e via ela em todos os cantos. Não suportava mais...

A vida estava muito difícil e estávamos com muitas dívidas. Precisávamos diminuir os gastos. Meu aluguel era caríssimo e a vida em São Paulo nem se fala...

Foi quando surgiu a oportunidade de alugarmos, do mesmo proprietário da casa que morava em SP, um apartamento em Santos.

No dia 12/12/2003, um ano após a morte da minha mãe eu vim pra cá pagando um aluguel bem mais barato, gastando bem menos em um lugar maravilhoso. Pudemos enfim começar a colocar a vida em ordem...

Meu pai voltou para a casa dele e fez comentários sobre o tempo que esteve na minha casa que não quero comentar, mas que me magoam muito até hoje.

Agora ele estaria por conta própria. Mas era um homem forte, saudável, que tinha pego sua aposentadoria e um bom dinheiro. Fiquei sossegada, porque ele poderia viver bem e tranquilo. Como minha mãe sempre desejou.

Acontece que as coisas não são assim tão simples. Morando sozinho ele se embrenhou pela mania de videobingo. Foi gastando todo o dinheiro nessas infernais máquinas, passava o dia jogando. Parou de pagar a assistência médica, o condomínio, as contas todas. Quando meu irmão viu, ele já devia um monte de dinheiro, perdeu o carro zero que ele comprara quando aposentou e certamente não estava cuidando nada da diabete.

Minha tia Malu foi morar com ele, mas é complicado conviver com meu pai. Ele é uma pessoa muito difícil.

A diabete agravou e ele quase não enxerga mais. Novamente levei ela àquela médica particular, mas ele já estava muito magro, muito fraco... O oftalmologista disse que não pode operá-lo por causa do estado físico dele... Como eu fiquei triste...

Ela pediu uns exames e foi detectado um câncer de próstata em estágio bastante avançado; já com metástase óssea.

Apesar de eu saber que ele só chegou a esse ponto por nunca ter cuidado da saúde, por nunca ter feito nenhum exame preventivo quando era mais jovem, por ter sempre vivido uma vida regrada em horários e manias, mas desregrada em cuidados consigo mesmo, eu sinto uma angústia grande em pensar nele lá sozinho, sem enxergar, comendo mal, tendo que se virar pra cozinhar, comprar comida, lavar a roupa, etc. Culpo-me por não poder trazê-lo pra cá, pois a assistência médica dele só cobre na cidade de SP (nem ele quer). E por não poder ir lá ficar com ele.

Por conta do meu acidente em 2008 eu fiquei muito tempo desempregada e só arrumei emprego agora, em setembro de 2011. O emprego pelo qual eu batalhei durante quase quatro anos, eu consegui agora. 

Final de ano eu fico atolada de coisas pra corrigir, preparar, bancas de TCC pra participar... uma loucura! Esta semana vou trabalhar inclusive no sábado e no domingo e semana que vem também.

Ontem (27/11/11) recebi um telefonema da Tia Malu. Ela esteve lá e disse que não dá pra ele continuar como está. Há muito tempo que acho, de verdade, que ele tem que ir para uma clínica onde possam cuidar dele decentemente. Onde ele tenha médicos e enfermeiras, onde ele seja olhado e tenha suas refeições certas na hora certa. Onde os medicamentos não sejam esquecidos e as refeições sejam balanceadas.

É sempre uma decisão muito difícil de ser tomada, a gente fica achando que está abandonando a pessoa quando a coloca em uma clínica, que é falta de amor, mas não é. 

A gente tem uma culpa cristã ridícula que nos faz pensar que somos super-homens e que podemos cuidar do idoso enfermo sozinhos. Não somos médicos, não sabemos o que fazer e como fazer. Cada um tem que batalhar sua vida, trabalhar. Os tempos já não são mais aqueles em que os homens trabalhavam e as mulheres ficavam em casa cuidando de tudo. A vida mudou, tudo mudou e, hoje, amor é colocar os pais da gente em um local onde possam olhá-lo com cuidados necessários e dignidade.

Fiz um dos telefonemas mais difíceis da minha vida hoje. Liguei pra Malu e disse pra ela cuidar de tudo pra interná-lo. Sei que ele irá contra a vontade dele, mas é melhor que ele fique injuriado agora, mas que tenha cuidados certos e específicos lá.

Meu coração está apertado, parece que tenho um nó imenso na garganta, eu não consigo me concentrar em nada, mas também não posso estar lá com ele. Então fico mais sossegada em saber que ele estará sendo cuidado por alguém que sabe o que está fazendo.

Deus sempre sabe o que faz. De um jeito ou de outro todas as coisas sempre se arranjam... sempre...

Nesses momentos eu sempre lembro de uma antiga oração que aprendi com minha mãe:



É isso aí!

Pai...


Um dia, quando eu fazia  terapia, a Magdalena disse que minha válvula de escape, por assim dizer, era escrever. Eu sempre consigo escrever o que não consigo falar. Sempre fui assim. Talvez por isso tenha escolhido a área de Língua Portuguesa e Redação. No momento preciso escrever... preciso muito escrever e ser lida.

As lembranças que tenho de meu pai são muitas. Muitas boas, poucas tristes e algumas ruins. Meu pai sempre foi um pai dedicado, nunca deixou faltar nada em casa, sempre nos tratou com muito carinho e amor.

Trabalhava duro, como qualquer um de nós. Todas as férias ele nos levava pra algum lugar: íamos à Praia Grande, acampávamos, visitávamos parentes distantes em cidades do interior de São Paulo, ríamos, chorávamos, nos divertíamos, às vezes passávamos nervoso. Mas qual vida não é assim?

Não sei se ele foi o marido perfeito para minha mãe. Ele era muito mulherengo e chegamos a ter notícias de certas senhoras que partilharam a vida com ele também. Mas se minha mãe aceitava, o problema era dela, certo?


Tenho lembranças de ele chegar cansado do trabalho e me levar pra ver a lua no quintal - sempre adorei olhar pra lua e pedia pra ele me mostrar - sempre que olho a lua sei que estou olhando pra ele.

Lembro também de ele trazes nossos chocolates favoritos. O meu era o Laka. Comi tanto na infância que acho que enjoei... lembro de ele me chamar de toquinho...

Ele sempre foi muito engraçado, gostava de contar piadas e até em enterros ele sempre deu um jeito de rir e nos fazer rir. Sempre diz que quando ele morrer ele não quer tristeza, quer o povo contando piadas e rindo. Ele sempre diz que rir é o melhor remédio... Acho que sou um pouco parecida com ele neste ponto. Por mais triste que eu esteja, gosto ainda de achar graça em algumas coisas.

Ele é bem o leonino típico: gosta de ser o centro das atenções, gosta de todo mundo olhando pra ele, falando com ele. Em casa ele nunca foi muito de falar. Gosta de ficar quieto no canto dele no sofá, com o cigarro dele e a TV ligada no esporte. Nem tente ligar pra ele se quiser bater papo. Ele encerra a conversa em menos de um minuto.



Desde que minha mãe morreu, em dezembro de 2002, as coisas ficaram bastante complicadas. No dia do enterro dela meu pai não quis voltar pra casa dele. Ficou na minha casa. Morou comigo durante um ano.



Durante todo o ano de 2003 eu tive que cuidar dele, não tive momentos de solidão e tristeza pela morte da minha mãe. Não dava, eu tinha que ser forte pra enfrentar o momento difícil que ele e meu irmão estavam passando. Sofri em silêncio durante um ano inteiro. Engoli meu choro, sufoquei minha tristeza e fiz de conta que estava bem. Engordei 25 quilos...

Meu pai estava diabético havia um ano quando minha mãe se foi. Ela cuidava da alimentação dele de forma primorosa. Não deixava ele comer nada que não pudesse, arrumava lanchinhos para ele comer durante o dia no serviço, fazia jantar todos os dias na mesma hora; enfim, levavam uma vida totalmente regrada. Dormiam cedo e acordavam muito cedo também. A vidinha deles era um exemplo de vida regrada... totalmente diferente da minha.

Durante este ano que meu pai esteve em casa eu tentei ser a minha mãe. Me esforçava ao máximo pra ele ter jantar todos os dias na mesma hora, vinha correndo da escola que eu dava aula pra fazer o jantar, fazia os lanchinhos pra ele levar no serviço todos os dias, comprava apenas as comidas que ele podia comer, levava ele a médicos regularmente, mantinha sua roupa sempre em ordem como ela fazia, levava ele pra passear regularmente em todos os lugares que eu ia, mantinha suas contas pagas, não atrasava seu plano de saúde por nada, levava ele a uma médica particular, comprava a insulina mais cara que tinha pra ele se cuidar... Mas eu não era a dona Conceição e nem deveria ter tentado ser...

Acontece que a tristeza que estava em meu coração não diminuía, não tinha jeito. Eu estava sufocada, cansada, triste e cheia de dívidas por conta de minha loja que fechei quando minha mãe morreu.



Não fosse o Álvaro eu teria enlouquecido, adoecido. Ele foi meu porto seguro, meu amigo, meu homem... ele foi e é tudo pra mim!




Minha mãe era o que ela sempre quis ser na minha vida: a minha melhor amiga. E olha que este foi um posto que ela conquistou, porque durante minha adolescência eu não queria nem pensar em ter minha mãe como minha melhor amiga.

Mas depois que eu casei foi assim. Ela era unha e carne comigo. Todos os lugares onde eu fosse tinha que levar minha mãe. Ainda bem que o Álvaro amava a sogra como se fosse mãe dele também. E ela era. Com certeza!




Minha mãe fazia tudo comigo e eu com ela. As compras da minha loja sempre eram compartilhadas com ela, as festas de amigos ela ia comigo, viagens, passava a tarde em casa papeando, fofocando, aconselhando.





Sabe o que começou tocar agora? Fascinação. Umas das músicas que aprendi a gostar com ela. Não pude deixar de chorar. Uma pausa para a saudade...


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Trabalho de Conclusão de Curso - O Fantasma do TCC

Final de semestre, tudo que se lê por aí nos Posts, tweets, blogs, face é “TCC”! Alunos dos 4 cantos do Brasil preocupados com a entrega do tão temido Trabalho de Conclusão de Curso que tira o sono, o ânimo, deprime, afasta da família, do namorado e das baladas! Calma, para tudo tem um jeito…

A ideia de fazer meu site nasceu quando comecei a trabalhar com alunos de graduação que tinham de fazer seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Encontrei neles tantas dúvidas, tantas dificuldades de interpretação e compreensão, que o fato de eles precisarem escrever seus trabalhos de graduação passava a ser um fardo, uma barreira quase que intransponível. As letras passavam a ser suas inimigas mortais e as ideias não poderiam sair de suas cabeças. Era preciso copiar de algum lugar pra ter certeza de que estava certo.

O computador e a internet, que tanto contribuíram para a evolução da educação, agora tornam tudo mais fácil. Dá a impressão que os alunos aprendem o “ctrl c” / “ctrl v” antes mesmo de aprenderem “O bebê baba”, ou como alguns preferem dizer, “O beabá”.

É claro que os problemas com a língua portuguesa não são resolvidos com um passe de mágica. Afinal, são problemas que se arrastam desde a fase de alfabetização.

Mais do que ter um tema, o aluno precisa de orientação, que muitas vezes não vem como ele necessita. Sua defasagem data da época de sua alfebetização e nunca nenhum professor parou para ensiná-lo como “fazer” um trabalho, como pesquisar, entender e transformar em um texto de sua própria lavra.

É quando o TCC se transforma em um monstro pronto a abocanhar a mão do nosso personagem de hoje: o aluno. Passei a me especializar cada vez mais neste tipo de orientação e hoje suponho que tenho discípulos muito satisfeitos com o trabalho que venho desenvolvendo desde 2007 na Fatec Rubens Lara (Santos), conforme já mencionei em postagens anteriores.

O aluno fica tão apavorado com este fantasma, que acaba entrando em um caminho muito perigoso e praticamente sem volta. Muitas vezes ele fica tentado pela facilidade que o “Santo Google” oferece e acaba adotando o aprendizado primário das aulas de informática: o CTRL C + CTRL V. Neste momento, mais do que comprometer todo um trabalho (o dele e de seu orientador) ele fere as leis do Plágio (explicadas no final deste post). Fere também a propriedade intelectual e utiliza palavras que não são dele, que muitas vezes ele nem compreende, como se fossem de sua autoria.

Rouba algo que não é seu, apropria-se. É como se ele fosse mandar uma carta para a namorada e copiasse uma poesia de Fernando Pessoa e dissesse a ela que foi ele que escreveu. Ou se fizesse uma serenata com a música “Eu sei que vou te Amar” dizendo que acabou de compôr. Além de ridículo, um baita carão, é roubo. Corre um sério risco de levar um merecido balde de água gelada na cabeça.

Outro perigo que ronda os alunos de graduação é a compra de Trabalhos prontos. Basta digitar no Google “Monografias prontas” que aparecem 85.000 resultados. SIM! 85 mil! Trabalho fácil, o vendedor de monografias, o criminoso, lucra muito nas costas do aluno; nunca poderá ser denunciado caso o aluno seja reprovado, pois o aluno infringiu a lei ao comprar uma monografia e sairá satisfeito, pois nunca será descoberto. Uma contravenção que é mascarada por outra: a do aluno. E o pobre docente acha que sua monografia é inédita. Ele paga, no mínimo, 800 reais só pela “pesquisa”, fora a formatação que custa por volta de 10 reais por página. Se quiser revisão de gramática e ortografia o preço pode chegar a R$ 5 mil reais o pacote como já soube de alguns casos. Ele paga por um trabalho e acredita que ele é único! Doce ilusão. Eu soube de um caso, aqui em Santos, que dois alunos de Universidades diferentes, que não se conheciam, apresentaram o mesmo trabalho. Eram idênticos e conservavam até com os mesmos erros de português. Ambos os trabalhos foram apresentados no mesmo semestre. Qual foi o azar dos alunos? Um dos membros da banca participava das duas bancas. Pobres alunos… Nem preciso dizer o que aconteceu a eles.

Muitas histórias já viraram lenda no perigoso mundo dos plágios. Um juiz de direito perdeu sua carteira da OAB por cometer o crime de plágio na dissertação de mestrado. Houve o caso de alunos que compraram monografias trazidas de outros países da américa latina e apenas foram traduzidas para o português. Foram pegos por um pequeno deslize de tradução: Traduziram “rato” (momento, instante em espanhol) por rato (o animal). Bem, não teve como esconder que tratava-se de uma cópia mal lavada de um trabalho em espanhol. Teve até um caso de um sujeito, na USP, que trouxe sua dissertação diretamente dos EUA. Traduziu e encaminhou para banca. Um trabalho inédito, trazido por ele próprio, traduzido por ele mesmo. Não teria erro. Ninguém o pegaria! Seu azar? O membro principal de sua banca fora membro da banca do original lá nos EUA. Azarado é pouco!

Eu soube somente de um caso em que nada aconteceu para os alunos. Foi em uma grande Faculdade em São Paulo e há quem jure que sabe que o trabalho foi encomendado e comprado por 40 mil reais. Porém este era inédito e não deixou pistas. Nunca conseguiram pegar os culpados e os alunos acabaram sendo aprovados.

O que eu quero dizer é que muitas vezes o aluno envereda por este caminho por ingenuidade, por não saber como deve ser feito o trabalho de pesquisa, por desconhecer as normas de citação de fonte. Muitas vezes o aluno não recebe o suporte que espera de seu orientador, que muitas vezes por falta de tempo e acúmulo de trabalho acaba deixando “correr frouxo”. O orientador acha que o aluno já sabe o que deve ser feito, o aluno não aprendeu como fazer e tudo transforma-se em uma enorme bola de neve.

Sim, tudo o que você desejar está na internet. Bastam alguns cliques e você terá o mundo sob seus dedos. Porém há que se tomar cuidado, verificar se a fonte de pesquisa é confiável, se os dados estão corretos, se o texto que está citando tem um autor, se o autor tem credibilidade e confiabilidade no assunto pesquisado. Os melhores e mais confiáveis sites são os governamentais, os de empresas grandes, os que são patrocinados e os que são assinados.
Sites que são escritos pelos internautas sem nenhum tipo de fiscalização são úteis, como o Wikipedia, mas servem apenas como ponto de partida para pesquisas mais elaboradas e profundas. Tudo deve ser verificado para não correr o risco de colocar uma informação que não tem procedência em seu trabalho.

Depois de levantados todos os dados vem a parte mais interessante: ler tudo e transformar em um trabalho de pesquisa com começo, meio e fim.

Por último vem a minha parte favorita, a Formatação, que falo a seguir.

Você quer fazer um trabalho de Conclusão de Cursos e nem sabe por onde começar? Eu presto este tipo de assessoria há alguns anos, mas vou logo avisando: “Eu não faço o trabalho para ninguém”. Eu ensino como fazer. É uma assessoria em forma de encontros reais e virtuais, em que sano todas as dúvidas depois de algumas explanações teóricas. Oriento desde a escolha do tema, passando pela pesquisa, montagem, formatação e revisão gramatical e ortográfica. Para entrar em contato comigo, escreva para giprado@giprado.com.

O que é Formatação?
Todo trabalho acadêmico segue normas. Estas são ditadas e organizadas pela ABNT, sigla que corresponde à Associação Brasileira de Normas Técnicas. Fundada em 1940, é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

Ao aproximar-se da conclusão de cursos de graduação, mestrado, doutorado, os alunos precisam realizar um trabalho de conclusão, que em algumas instituições são chamados de TCC, em outras, simplesmente monografia. Já no Mestrado e no Doutorado são confeccionadas as dissertações e as teses. Existem também os artigos científicos, entre outros. Todos estes trabalhos acadêmicos devem ser elaborados de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Nessa ocasião, muitas são as questões levantadas:

  • O que é ABNT?
  • Para que serve?
  • Por que apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas ABNT?
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Toda produção científica oficial, como projetos de pesquisa, monografias, TCCs, artigos científicos, dissertações de mestrados e teses de doutorado, devem obedecer à normatização ABNT, para consonância com o ideal objetivado, ou seja, uma efetiva contribuição para o desenvolvimento do País.

As normas são atualizadas e comercializadas pela ABNT. As instituições de ensino compram essas normas e adaptam ao seu próprio universo. Desenvolvem seus próprios manuais de formatação inteiramente embasados nas normas oficiais para, desta forma, obter uma padronização em seus trabalhos acadêmicos.

Em 2006, a pedido do então Diretor, Professor Irã Assis Rocha e do Coordenador, professor Dr. Mário Nogueira Neto, ambos da Fatec Rubens Lara, foi elaborado o Manual de Formatação da Fatec Rubens Lara por Gisele Esteves Prado e Regina Elena Fiandra. Ele é utilizado pelo Curso de Logística e Transportes. O atual diretor, Paulo Roberto Schroeder, e a Congregação da Fatec aprovaram o Manual como sendo institucional e oficial da unidade em 2011.
O que é Plágio?
Todo trabalho acadêmico, seja ele para obtenção de créditos em uma disciplina, trabalho de conclusão de curso, dissertação (Mestrado) ou tese (Doutorado), respeitando-se os vários níveis de investigação, baseia-se em estudos realizados por outros autores. Porém, a citação das obras consultadas se faz obrigatória na lista de referências e, quando necessário, também no próprio texto, conforme as normas de Citações descritas no manual Oficial de Formatação da Fatec Rubens Lara.

A utilização de trabalho produzido por outros, sem a indicação da fonte de informação, constitui plágio. Considera-se plágio a utilização, palavra por palavra, do texto elaborado por outra pessoa sem a sua devida indicação, considerando a possibilidade de plágio de projetos, poesias, trabalhos, músicas, etc.
Independentemente do suporte utilizado para disseminar essas informações, seja ele material impresso, CD-ROM, fotografia, Internet, e outros, a não citação da fonte pesquisada fere a lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 e prevê pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou o pagamento de multa de acordo com a legislação CF/88 art. 5º, XXVII, art. 184 do Código Penal. Além disso, o aluno estará sujeito às Sanções Disciplinares da Faculdade em que estuda.

É isso aí!