Sempre estive à procura de meu lugar dentro da religião.
Batizada e crismada na igreja católica, não sou filha de uma mãe carola, mas acabei indo fazer parte de um grupo de jovens aos meus 15 na igreja. Era legal, mas a maioria estava lá mesmo era pra rir, conversar, cantar, conhecer gente nova e namorar. Tenho amigos daquela época até hoje. E lá se vão 35 anos!
Durante a minha infância convivi com alguns amigos de meu pai que eram umbandistas. Meu pai chegou até a "receber" entidades, mas nunca levou muito a sério seu karma. Era um homem que acreditava como eu nas artes ocultas, diferentemente da minha mãe, que tinha certo receio.
Comecei a frequentar centros de umbanda por conta própria. Nunca tive incentivo nem represália por parte da minha família, sempre fomos muito livres para escolhermos nossos caminhos.
Confesso que o que me levou às minhas primeiras consultas com cartomantes foi o amor. Ah, o amor...
Astrologia, tarot, quiromancia, pêndulo, runas, búzios, tábua ouija e quaisquer outras artes divinatórias sempre chamaram a minha atenção.
Quando conheci meu marido, em uma festa das bruxas na casa dele, eu estava brincando de ler mão. Era uma festa de Halloween, eu estava de preto com chifrinhos... passei a festa toda lendo a mão dos convidados.
Neste dia fui desafiada pelo dono da festa! (que sequer eu conhecia na época, pois estava lá a convite de um amigo em comum). Lembro de suas palavras que ecoam na minha cabeça até hoje: "Lê minha mão aí, cigana"! Seu tom tinha um misto de desafio, brincadeira e desconfiança.
É... minha cigana sentiu-se desafiada e eu comecei a leitura. Disse a ele coisas que eu nem sei de onde tirei, eu não o conhecia! Lembro que li que ele era divorciado, mas que estava perto de conhecer a mulher com quem ele viveria para sempre. Um amor pra vida toda. Eu me vi na mão dele, mas não acreditei, achei que era coisa da minha imaginação e, afinal, eu nem tinha ido com a cara dele!
Passadas algumas semanas estávamos namorando e já se vão 25 anos dessa história que acabou sim em um casamento cheio de amor e cumplicidade; nunca mais li a mão de ninguém.
Foi então nessa época que eu comprei uma revista que vinha com um baralho. Na capa dizia "grátis o tarot do amor". Fiquei interessada e acabei comprando a tal revista. Nessa época eu estudava quiromancia, tarot, astrologia, arriscava uns palpites com o pêndulo e até uma tábua ouija eu usei com minhas amigas.
Segui estudando e lendo aquele pequeno baralho que fazia minha intuição ir longe. Previ coisas que realmente aconteceram com aquele baralhinho que, até então, eu achava se tratar de algo inventado pras meninas que queriam brincar de ser cigana.
Durante anos me apeguei a ele e era fera! Sempre que minhas amigas me encontravam, pediam para que eu lesse as cartas. Claro que eu sabia que aquelas palavras que eu dizia nas leituras vinham de algum lugar.
INTUIÇÃO: eu lia as cartas e muitas vezes não lembrava o que eu havia dito na consulta. Sabia só o que me contavam depois de ter ficado às vezes mais de uma hora interpretando aquelas cartinhas.
Com minhas cartinhas eu contei uma triste história de amor que acabou em assassinato e suicídio. Como eu poderia saber, se nunca tinha visto aquela mulher antes e nunca soube da história dela? Fiquei muito assustada, confesso. Talvez eu não estivesse preparada ainda pra uma carga tão pesada.
Também com meu baralhinho previ o casamento de uma amiga com um amigo e ela riu. Nunca tinha olhado pra ele com aqueles olhos. Disse também que eles teriam 2 filhos. Estão juntos já há 25 anos e têm dois filhos.
Então, por volta de 1995, não lembro bem, acabei me afastando definitivamente do meu baralhinho. Guardei tudo e nunca mais peguei. Às vezes eu ouvia ele me chamar, mas não dava ouvidos...
Nunca me afastei as artes místicas. Esse mundo realmente me fascina.
Recentemente, fatos ocorridos na minha vida me levaram de volta à necessidade de estudar tarot. Fui aconselhada a comprar o baralho cigano, que este seria o baralho certo para eu ler.
Então fui em busca de baralhos na internet, mas não conseguia tirar da cabeça meu velho baralhinho. Tirei uma foto de uma das cartas e joguei no google. Que surpresa... meu velho baralhinho era um baralho cigano italiano do século XIX chamado Vera Sibilla.Primeiro pesquisei esse curioso nome.
Vera Sibilla.
Vera = verdadeira; Sibilla = Profetiza.
ADOREI!
Comecei a busca pelo baralho e achei um site interessante que vende artigos esotéricos. Havia um só. Esperando por mim. Comprei e recebi em menos de uma semana. Desde então estou me reencantando pelo baralho e estamos reiniciando nossa relação.
Hoje, mais madura, percebo certas nuances e percebo que muito da leitura não passa da intuição de quem lê em sincronia com quem consulta. Estou amando esse reencontro.
Descobri que há várias Sibillas. Outra muito utilizada é o Sibilla Della Zingara, que também estou estudando para poder traçar alguns paralelos.
Minhas próximas postagens serão a respeito dessa redescoberta. Talvez eu poste os significados que venho encontrando na cartas.
Redescobrir este mundo tem sido muito bom.
Sinto minha cigana mais feliz!
É isso!























O computador e a internet, que tanto contribuíram para a evolução da educação, agora tornam tudo mais fácil. Dá a impressão que os alunos aprendem o “ctrl c” / “ctrl v” antes mesmo de aprenderem “O bebê baba”, ou como alguns preferem dizer, “O beabá”.
Mais do que ter um tema, o aluno precisa de orientação, que muitas vezes não vem como ele necessita. Sua defasagem data da época de sua alfabetização e nunca nenhum professor parou para ensiná-lo como "fazer" um trabalho, como pesquisar, entender e transformar em um texto de sua própria lavra. É quando o TCC se transforma em um monstro pronto a abocanhar a mão do nosso personagem de hoje: o aluno. Passei a me especializar cada vez mais neste tipo de orientação e hoje suponho que tenho discípulos muito satisfeitos com o trabalho que venho desenvolvendo desde 2007 com alunos da Baixada Santista.

Outro perigo que ronda os alunos de graduação é a compra de Trabalhos prontos. Basta digitar no Google "Monografias prontas" que aparecem 85.000 resultados. SIM! 85 mil! Trabalho fácil, o vendedor de monografias, o criminoso, lucra muito nas costas do aluno; nunca poderá ser denunciado caso o aluno seja reprovado, pois o aluno infringiu a lei ao comprar uma monografia e sairá satisfeito, pois nunca será descoberto. Uma contravenção que é mascarada por outra: a do aluno. E o pobre docente acha que sua monografia é inédita. Ele paga, no mínimo, 800 reais só pela "pesquisa", fora a formatação que custa por volta de 10 reais por página. Se quiser revisão de gramática e ortografia o preço pode chegar a R$ 5 mil reais o pacote como já soube de alguns casos. Ele paga por um trabalho e acredita que ele é único! Doce ilusão. Eu soube de um caso, aqui em Santos, que dois alunos de Universidades diferentes, que não se conheciam, apresentaram o mesmo trabalho. Eram idênticos e conservavam até com os mesmos erros de português. Ambos os trabalhos foram apresentados no mesmo semestre. Qual foi o azar dos alunos? Um dos membros da banca participava das duas bancas. Pobres alunos... Nem preciso dizer o que aconteceu a eles.
Muitas histórias já viraram lenda no perigoso mundo dos plágios. Um juiz de direito perdeu sua carteira da OAB por cometer o crime de plágio na dissertação de mestrado. Houve o caso de alunos que compraram monografias trazidas de outros países da América Latina e apenas foram traduzidas para o português. Foram pegos por um pequeno deslize de tradução: Traduziram "rato" (momento, instante em espanhol) por rato (o animal). Bem, não teve como esconder que tratava-se de uma cópia mal lavada de um trabalho em espanhol. Teve até um caso de um sujeito, na USP, que trouxe sua dissertação diretamente dos EUA. Traduziu e encaminhou para banca. Um trabalho inédito, trazido por ele próprio, traduzido por ele mesmo. Não teria erro. Ninguém o pegaria! Seu azar? O membro principal de sua banca fora membro da banca do original lá nos EUA. Azarado é pouco!
O que eu quero dizer é que muitas vezes o aluno envereda por este caminho por ingenuidade, por não saber como deve ser feito o trabalho de pesquisa, por desconhecer as normas de citação de fonte. Muitas vezes o aluno não recebe o suporte que espera de seu orientador, que muitas vezes por falta de tempo e acúmulo de trabalho acaba deixando "correr frouxo". O orientador acha que o aluno já sabe o que deve ser feito, o aluno não aprendeu como fazer e tudo transforma-se em uma enorme bola de neve.
Todo trabalho acadêmico segue normas. Estas são ditadas e organizadas pela
Nessa ocasião, muitas são as questões levantadas:
A ABNT (entidade na qual sou licenciada) é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
Todo trabalho acadêmico, seja ele para obtenção de créditos em uma disciplina, trabalho de conclusão de curso, dissertação (Mestrado) ou tese (Doutorado), respeitando-se os vários níveis de investigação, baseia-se em estudos realizados por outros autores. Porém, a citação das obras consultadas se faz obrigatória na lista de referências e, quando necessário, também no próprio texto, conforme as normas de Citações descritas no manual de Formatação já mencionado.

Independentemente do suporte utilizado para disseminar essas informações, seja ele material impresso, CD-ROM, fotografia, Internet, e outros, a não citação da fonte pesquisada fere a lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 e prevê pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou o pagamento de multa de acordo com a legislação CF/88 art. 5º, XXVII, art. 184 do Código Penal. Além disso, o aluno estará sujeito às Sanções Disciplinares da Faculdade em que estuda.
É isso aí!