segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Memes: Os Novos Replicadores

Resenha sobre o capítulo 11 do livro "O Gene Egoísta" de Richard Dawkins.

O QUE SÃO OS MEMES?

Antes de entrarmos no capítulo 11 do livro, objeto desta resenha, vamos entender os memes hoje e como eles comprovam a teoria de Dawkins sobre esses replicadores culturais que agem como uma cadeia genética evolutiva.

Hoje a internet está repleta de MEMES. Esses “virais” que invadem as redes sociais por meio de desenhos toscos, piadas criativas, frases que se repetem sem parar em diversas circunstâncias, como “Todos viram, menos a Luíza, que estava no Canadá” podem parecer apenas uma distração, mas também representam o surgimento de novas linguagens e formas de comunicação em um mundo em que os tabus, as diferenças, os infortúnios são motivo de graça.

Se você acha que criou um novo método de “cola” e achou que era um gênio por isso, se chegou a achar que foi o único no mundo que queria ser algo mais do que um melhor amigo para uma “certa pessoa”, se acha que é o único virgem da turma ou o único BV (boca virgem), saiba que você não está sozinho. Estas situações são muito mais frequentes que se pode imaginar ao redor do mundo todo. Todos os dias alguém cria um meme para traduzir estes sentimentos de forma humorada, tosca, revoltante e até politicamente incorreta. Todas sempre com a intenção de serem engraçadas e de “pegarem” na rede, provocando uma enorme avalanche de compartilhamentos.

O conceito dos memes – nome dado a essas “unidades” – é mais antigo e filosófico do que parece. Em 1976, o biólogo evolucionista britânico Richard Dawkins publicou o livro “O Gene Egoísta”, no qual propõe um elemento ligado ao conceito de cultura, relativo à transmissão de memória e conhecimento: o meme – adaptação do grego mimeme (imitação) e aproximação do francês même (mesmo) – é um replicador da cultura humana. Assim como os genes na reprodução sexuada, o seu propósito é a proliferação. A metáfora é válida para os hits diários que povoam a web, os slogans que caem no gosto dos cidadãos digitais, e até para certos versos musicais indesejados (ai, ai, ai, assim você mata o papai!). Sendo assim, as nossas mentes se transformam nos instrumentos de sobrevivência e replicação dos memes.

Pierre Lévy, o filósofo da cibercultura diz que “Cada vez que um ser humano organiza ou reorganiza sua relação consigo mesmo, com seus semelhantes, com as coisas, com os signos, com o cosmo, ele se envolve em uma atividade de conhecimento e de aprendizado”. Esta frase poderia ser colocada abaixo de um daqueles memes com cara de tosco bonzinho e virar uma boa desculpa para estar navegando na internet ao invés de estar trabalhando. Seu chefe iria adorar!

A rapidez e agilidade da internet, meio de comunicação que não impõe fronteiras, nos apresenta uma infinidade de modismos que entram e saem diariamente da rede em uma velocidade absurda. Uma mesma imagem pode ser usada para “n” situações com “n” tipos de frases diferentes e esta febre é a tal história dos memes; como aquela foto do Willie Wonka (Gene Wilder) da 1ª versão de A Fantástica Fábrica de Chocolates que foi usada para reproduzir inúmeros sentimentos, piadas, trocadilhos, reivindicações, chacotas, provocações, etc. A forma de apresentação não tem nada de metódico ou simétrico, porém é pseudo-engraçada e médio-interessante em sua simplicidade, de forma que a replicação é intensa – em alguns casos duradoura, até passar a moda.

Desta forma, avacalhando com o que é acadêmico, profanando o que é sagrado, é que as coisas se tornam tão somente engraçadas. Até temas sérios como a pedofilia ganharam versões em memes.

No começo da história dos memes ainda era fácil determinar a autoria e a verdadeira origem das ideias antes de elas se propagarem desordenadamente. Hoje é inviável. Ninguém registra direitos de cópia após “inventar” um meme, por isso, muitas vezes é impossível rastrear a sua origem e até o seu criador – embora alguns traços denunciem sua origem ou, pelo menos, sua inspiração.

A proliferação dos memes deu-se basicamente nos blogs e nas redes sociais. Boa parte deles saiu de redutos obscuros da web, que detêm uma quantidade de acessos surpreendentemente alta e geralmente aceitam contribuições livres de qualquer usuário gratuitamente, submetendo a qualidade dos memes às votações dos outros usuários.

A questão é que os memes, apesar de ser um termo que já tem quase 40 anos, é a revolução e a inovação na comunicação de massa. Os memes não têm qualquer compromisso com a verdade, a ética, a moral e muito menos com o tal do politicamente correto. Os memes são a revelação do lado obscuro dos seres humanos, vestidos em uma fantasia engraçada, denotam tudo aquilo que um dia já passou pela cabeça de todas as pessoas.

MEMES: OS NOVOS REPLICADORES

Dawkins discute, neste capítulo do livro "O Gene Egoísta", que não somente a transmissão genética pode determinar a evolução das espécies futuras, mas também a transmissão cultural é determinante para que haja continuidade inteligente na espécie humana.

O autor afirma que a transmissão cultural não é um privilégio humano. Um exemplo conhecido pelo autor foi descrito por P. F. Jenkins a respeito do canto de um pássaro, o Philesturnus carunculatus carunculatus,que habita as ilhas da Nova Zelândia. Na ilha em que Jenkins trabalhava havia um repertório de nove canções diferentes e cada macho cantava apenas uma ou algumas dessas canções. Outros grupos diferentes produziam canções diferentes. Comparando as canções de pais e filhos, Jenkins mostrou que os padrões melódicos não eram herdados geneticamente. Ocasionalmente Jenkins tinha o privilégio de testemunhar a “invenção” de uma nova canção, e se referia à origem das novas canções como “mutações culturais”. O canto da ave evolui por meios não genéticos.

Nossa linguagem é apenas um exemplo de como a evolução cultural se dá entre as “máquinas de sobrevivência”, como Dawkins gosta de chamar. A moda, as cerimônias, os costumes, a arte, a arquitetura, a engenharia, a tecnologia; todas essas coisas evoluem no tempo e no espaço assim como a evolução genética. Nossa compreensão do mundo melhora com o passar do tempo e com tudo aquilo que somos capazes de aprender e replicar. Popper já fazia a analogia entre progresso científico e evolução genética.

Dawkins, segundo sua própria definição um darwinista entusiasta, não se mostra satisfeito com as explicações do comportamento humano seguidos por seus colegas. Eles buscam “vantagens biológicas” em diversos atributos da civilização humana. O pressuposto evolutivo em cujos termos essas teorias são concebidas é implicitamente do tipo seleção de grupo, mas é possível reformular as teorias em termos de seleção genética ortodoxa.

O autor afirma que homem passa grande parte de sua vida vivendo em pequenas tribos ou grupos familiares. A seleção de parentesco e a seleção a favor do altruísmo recíproco podem atuar sobre os genes humanos determinando muito de nossas tendências e traços psicológicos particulares.

O argumento que Dawkins desenvolve é que, para compreender a evolução do homem moderno, deve-se abandonar a ideia do gene como a única base de nossas ideias a respeito da evolução. Apesar de entusiasta darwinista, como já se autodenominou, Dawkins compreende que a teoria da evolução é ampla demais para confinar-se ao limitado contexto do gene.

O que os genes têm de especial é que eles são replicadores. Será que encontraremos outro tipo de replicador e, em consequência, outros tipos de evolução? Na opinião do autor, esse replicador surgiu recentemente nesse planeta, alcançando uma mudança evolutiva em uma velocidade muito grande.

O novo caldo é o caldo da cultura humana. Precisa-se dar um nome para o replicador. Dawkins entende que esse nome deve transmitir a ideia de unidade de transmissão cultural, uma unidade de “imitação”. Mimeme, do grego, soa mais ou menos como gene. Abreviado para meme o autor considera uma nomenclatura pertinente para este novo replicador cultural.

Exemplos de memes são melodias, slogans, modas no vestuário, as maneiras de fazer potes ou de construir arcos. Os memes se propagam no pool de memes saltando de cérebro para cérebro através de um processo que pode ser chamado de imitação. Se um cientista ouve ou lê sobre uma boa ideia, transmite-a aos seus colegas e alunos. Ele a menciona nos seus artigos e palestras. Se a ideia pegar, pode-se dizer que propaga a si mesma, espalhando-se de cérebro em cérebro.

Segundo Dawkins, podemos considerar a ideia de “Deus” como um meme, que passou de geração em geração pela palavra falada / escrita e provavelmente tenha se originado por “mutações” independentes. De fato é um meme muito antigo. Se Deus existe é pelo poder de contágio fornecido pela cultura humana.

Em última análise, alguns dos “colegas” biólogos de Dawkins querem sempre voltar à “vantagem biológica”: não basta dizer que a ideia de Deus tem “grande apelo psicológico”; eles querem saber por que ela tem esse grande apelo psicológico. Apelo psicológico significa apelo para os cérebros, e os cérebros são moldados pela seleção natural de genes no pool gênico. Querem encontrar uma razão pela qual ter um cérebro assim aumenta a sobrevivência dos genes.

Basicamente, o motivo porque para nós é uma boa política tentarmos explicar os fenômenos biológicos em termos de vantagem genética é que os genes fazem réplicas de si mesmos. Durante mais de três bilhões de anos, o DNA foi o único replicador digno de menção no mundo. Mas isso não significa que esse monopólio será eterno. Sempre que surgirem condições ideais, um novo replicador começará a produzir cópias de si mesmo e tenderá a tomar as rédeas da situação. Uma vez iniciada essa nova evolução, ela não terá de submeter-se à antiga. Quando a evolução antiga, por seleção de genes, produziu os cérebros, forneceu o “caldo” em que se originaram os primeiros memes.

A evolução genética é apenas um dos vários tipos de evolução possíveis.

Assim como ocorre na seleção natural, alguns memes serão mais bem sucedidos que outros, perpetuando-se no tempo e no espaço. Assim como a ideia de Deus. Mas, de uma maneira geral, os memes devem ter as mesmas qualidades já descritas para os replicadores no Capítulo 2 do livro: longevidade, fecundidade e fidelidade de cópia.

A longevidade não é tão importante em se tratando de meme, tal como ocorre com a longevidade de uma cópia particular de gene. A cópia de uma canção que está na cabeça das pessoas, durará apenas enquanto as pessoas viverem. Espera-se que a canção continue sendo gravada e proliferada para que não termine.

Já a fecundidade é muito mais importante do que a longevidade de determinadas cópias particulares. No meio científico a fecundidade dependerá da aceitação da ideia, o quanto ela poderá alcançar a população de cientistas e sua capacidade de sobrevivência será medida pelo número de citações e referências nas revistas científicas durante anos sucessivos. Se o meme for uma canção, sua fecundidade será medida pela quantidade de pessoas que assoviam e cantarolam pelas ruas; se for um estilo de sapato ou roupa, o mimeticista populacional pode medir a fecundidade pelos gráficos de vendas. Alguns memes, assim como alguns genes, atingem um sucesso avassalador em um curto espaço de tempo. Espalha-se rapidamente, mas não tem longa duração. A moda, a tendência musical são exemplos disso.

Quando se trata de fidelidade de cópia, Dawkins confessa que não se sente muito seguro quanto a isso. À primeira vista, os memes não são replicadores de alta-fidelidade. Cada vez que um cientista ouve uma ideia e a transmite a outra pessoa, provavelmente a modifica em algum grau. Em um trabalho acadêmico, por exemplo, nunca se é totalmente fiel ao que se lê. Por muitas vezes o autor mistura mais de duas ideias, salpica uma opinião própria aqui ou ali e acaba transformando de alguma maneira o meme original.

Quando Dawkins afirma que todos os biólogos hoje acreditam na teoria de Darwin, não quer dizer que todo biólogo tem, gravada no seu cérebro, uma cópia idêntica das palavras de Darwin. Cada indivíduo tem sua própria maneira de interpretar tais ideias, e provavelmente as aprende não a partir dos textos de Darwin, mas de autores mais recentes. Muito do que Darwin afirmou pode ser considerado, em seus detalhes, incorreto. Um “meme-ideia” pode ser considerado uma entidade capaz de ser transmitida de um cérebro a outro, e o meme da teoria de Darwin é, portanto, a base essencial da ideia compartilhada por todos os cérebros que compreendem a teoria. As diferenças na maneira como as pessoas as representam, então, por definição, não fazem parte do meme.

Dawkins prossegue na sua analogia entre memes e genes enfatizando que não se deve pensar em genes como agentes conscientes, dotados de propósitos. A seleção natural cega fará com que eles se comportem como se tivessem tais intenções e propósitos para assegurar sua própria sobrevivência. Desta forma é conveniente pensar que os memes também agem da mesma forma. O autor deixa claro que ao usar palavras como “egoísta” e “implacável”, está apenas usando metáforas.

Fica claro em sua exposição que o autor pretende questionar se os memes, assim como os genes também competem entre si. Se o corpo humano, que é comandado pelo cérebro não consegue fazer mais do que duas coisas ao mesmo tempo, quando um meme domina a sua atenção, é à custa de memes “rivais”. Memes também competem pelo tempo de exposição nos rádios, TVs e mais recentemente na internet.

Outro aspecto apontado pelo autor é o da doutrina. Ao meme Deus associaram-se vários outros memes como é o caso do “fogo do inferno”. Durante toda a Idade Média até os dias de hoje as pessoas têm medo de serem castigadas pelo fogo do inferno caso não obedeçam às leis cristãs. Uma sórdida técnica, com forte impacto psicológico, mas que Dawkins acredita que não tenha sido propositalmente engendrada pelo clero. Ele acredita que teria sido muito mais provável que os memes inconscientes tivessem assegurado sua existência e sobrevivência graças ao sucesso obtido pelo tal impacto psicológico. O fogo do inferno está ligado ao meme Deus porque ambos se autoalimentam.

Os memes religiosos são baseados na fé cega. Mesmo que não haja nenhuma prova ou evidência que confirme um fato. São Tomé exigia provas. Não há nada mais letal para certos tipos de memes que a exigência de comprovação. O meme baseado na fé cega assegura sua perpetuação pelo simples fato de desencorajar qualquer investigação racional. A queima às Bruxas era baseada na fé cega da existência de certas pessoas com certos pensamentos serem bruxas. A fé cega pode justificar tudo. Os memes possuem seu jeito particular e implacável de se propagar. O mesmo se aplica para a fé cega patriótica e política como para a fé cega religiosa.

Mas há também um lado positivo em relação aos memes. Quando morremos, há duas coisas que podemos deixar para trás: os genes e os memes. O nosso aspecto será esquecido em três gerações. Não devemos procurar a imortalidade na reprodução.

No entanto, se contribuirmos para o patrimônio cultural do mundo, pode ser que a nossa contribuição sobreviva, intacta, muito depois que os nossos genes tiverem se dissolvido no pool comum dos genes. Talvez Sócrates tenha um ou dois genes vivos no mundo de hoje, mas os complexos de memes de Sócrates, Leonardo da Vinci, Copérnico e Marconi continuam em pleno vigor, como observou G.C.Williams, apud Dawkins.

Dawkins encerra esse tópico com um tom de justificada esperança. Uma característica exclusiva do homem, que poderá ou não ter evoluído memicamente, é a sua capacidade de previsão consciente. Os genes egoístas e os memes não têm essa capacidade. Eles são replicadores cegos e inconscientes.

Mas nós temos o poder de desafiar os genes egoístas que herdamos, e, se preciso, dos memes egoístas com que fomos doutrinados. Somos os únicos na Terra com o poder de nos rebelar contra a tirania dos replicadores egoístas.

OS MEMES DE DAWKINS NA ERA DA INTERNET

Podemos concluir que a ideia dos memes, já com quase 40 anos, perpetua-se como um meme deve ser.

Dawkins quando criou o conceito certamente não imaginava que vulto tomaria nas redes sociais e como seu meme sobreviveria ainda que como um ser supremo; um meme maior com vários outros memes que vão e vêm todo o tempo.

O meme de Dawkins (o conceito de meme), metalinguisticamente, perpetua como um meme do meme nas redes sociais, no inconsciente coletivo, nos Blogs, nos cérebros podendo ser consultados a qualquer momento, pois se perpetuam na rede quase que imortais. Enfim seu meme apresenta as 3 características fundamentais de um bom meme: longevidade, fecundidade e fidelidade.

7 MEMES E SUAS FOTOS ORIGINAIS

Adeline Daniele, da Revista Info de 26/07/2012, apresentou 7 personagens reais que viraram MEMES na internet e estão por aí já há algum tempo nas redes sociais (#quemnunca?). O que segue é a matéria integral publicada na revista.

Quem usa as diversas redes sociais com certeza já se deparou com milhares de memes da internet. São quadrinhos, imagens e sátiras em diversas situações bombardeando sites como 9gag, Facebook, Naointendo, Kibeloco, tumblrs, e muitos outros o tempo todo.

Como o uso de memes se tornou tão frequente, já até esquecemos (ou nem sabemos) as origens dessas famosas pérolas da internet. Elas nascem e se popularizam sobretudo em fóruns (como o 4chan), e se espalham para outras diversas páginas de humor.

Para matar um pouco da curiosidade de quem vê essas imagens e imagina de quem são aquelas caricaturas hilárias, separamos 7 memes com suas fotos originais e histórias. Confira:

1. Ui! Ele virou um meme!


Após fazer um gesto inusitado em um programa de televisão americano, o astrofísico Neil deGrasse Tyson virou piada na internet. Durante o programa, o astrofísico levantou as mãos para dizer que as afirmações de Isaac Newton deveriam ser respeitadas. O meme em preto e branco é utilizado para ironizar algo ou alguém que se mostra muito durão.

2. Não me diga!


As últimas produções com Nicolas Cage ficaram tão fracas para o público que os internautas resolveram criar diversos gifs e brincadeiras com fotos do ator na web, como o Tumblr “Gifolas Cage”. No meme, o rosto “aloprado” de Cage é usado para expressar uma resposta a alguma pergunta ou termo óbvio, como, por exemplo a afirmação de que frequentar escolas aumenta o QI dos alunos. A cena que originou o meme é do filme O Beijo do Vampiro.

3. Bitch, please!


Yao Ming Face é o meme utilizado como referência para expressar desprezo a alguma discussão online. O desenho é baseado na fotografia tirada durante uma coletiva de imprensa com o próprio atleta de basquete chinês Yao Ming, no exato momento em que ele solta uma gargalhada.

4. Nada mal


Obama Rage Face, também conhecido como “Not Bad” (Nada mal) é uma criação baseada em uma fotografia de imprensa tirada pela Reuters em que o presidente norte-americano Barack Obama e sua esposa expressam uma cara de admiração e espanto durante uma visita ao Reino Unido, em 2011. A imagem é utilizada como uma reação positiva a algum evento, foto ou atitude na internet.

5. Freddie Mercury Rage Pose


Baseado em uma foto feita com o vocalista da banda de rock Queen, Freddie Mercury, o meme é usado como expressão de vitória sobre alguma coisa ou tarefa cumprida. A foto foi tirada durante o show da banda, em 1986, no Reino Unido.

6. Seriously? (Sério mesmo?)


Criada a partir de uma cena em um programa na Fox News, o meme “Seriously?”, também chamado de “Are you serious face” é usado como reação a algum ato ou evento estúpido para demonstrar indignação. Na cena, David Silverman, ateísta americano, reage a uma frase de Bill O’Reilly em um debate, em que ele fala “tide goes in, tide goes out” (maré entra, maré sai), defendendo que a religião não é uma fraude.

7. True Story


True Story remete a uma reação comumente expressada pelo personagem da série “How I Met Your Mother”, Barney Stinson. O personagem é conhecido por seu sarcasmo e pela famosa frase “Challenge accepted!” (Desafio aceito), em que ele sempre faz alguma aposta ou enfrenta algum desafio insano. O meme é utilizado para confirmar alguma declaração que realmente seja baseada em uma história ou na realidade, até mesmo quando ela é muito óbvia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNARDO, Kaluan. Tudo o que Você Precisa Saber Sobre Memes. Disponível em: <http://youpix.com.br/memepedia/o-que-e-meme/>. Acesso em: 30 ago. 2012.


DANIELE, Adeline. 7 Memes e suas Fotos Originais. Disponível em: <http://info.abril.com.br/noticias/blogs/geek-list/internet/7-memes-e-suas-fotos-originais/>. Acesso em: 30 ago. 2012.


DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. 6ª São Paulo: Companhia Das Letras, 1976. 540 p.




É isso aí!

Gi Prado

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